Quando nem o cunete salva

Janaíne Paiva
2 min readDec 21, 2020

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A gente trocou número de celular pela manhã e marcamos de nos encontrar na mesma noite. Dia inteiro naquela tensão gostosa de “hehehe, eu vou te partir ao meio” pelo celular. Mandei pra ele uma foto da calcinha e do sutiã jogados na cama após a mensagem “quer ver a roupa que escolhi?”.

Me buscou, cheiroso pra cacete, shortinho moletom. Eu amo essa merda, essas bosta desses shortinhos. Os caras sabem que dá pra ver o relevo de cada milímetro do pau, bicho. Parece que tá pedindo! Cê dá aquela conferida e na volta a pessoa tá lá te olhando com cara de “eu vi que você viu”. Igual mulher com o sovaco da amiga. Ela levanta o braço e você olha, é reflexo. Entrevistador de vaga emprego e seus peitos. As coisas se atraem, não tem jeito, é horrível.

Enfim, shortinho moletom e uma rola muito dura por baixo.

Mermão, assim, tem muita coisa que me excita. Eu sou bem específica nas coisas que me deixam com tesão. Não posso ver um homem chorando que já quero chupar o pau pra consolar. São ligações de extremo mistério pra mim, mas existem. Só que nada me anima mais do que um cara querer muito. Querer muito é afrodisíaco. Brega demais, eu sei, mas aquele cara me queria muito.

E aí foi mesmo, ele era enorme, desde o pau ao narcisismo. Mas tava maravilhoso, coisa de louco. A gente foi direto pro motel, então podia dar show e ficar gemendo alto com aquele gigante em cima de mim, me dobrando ao meio, metendo até sentir o pau na goela… por dentro.

Até que chegou minha hora de brilhar. Olha senhor, com licença pro meu momento, minha entrada. Agora eu posso, por gentileza, chupar esse pau com toda a delicadeza que cada gemido seu irá me guiar. Rôla vai, língua vem, tava toda compenetrada quando ele deu uma levantadinha no bumbum. Epa, perai.

Mais perfeito impossível, imaginei nós dois no altar, lindíssimos. Eu num relacionamento sério com um desgraçado escroto que gostava de ter o cu lambido.

A gente voltou pro tal motel ainda algumas vezes, com certeza inventei lembranças na minha mente, porque ficava batendo várias lembrando dele. Era gostoso demais. E metido. E babaca. E um puta dum gostoso de shortinho moletom, mas eu prefiro nem me lembrar porque nunca mais ficamos, pra minha perereca não secar.

Tanto homem no mundo, vou perder meu tempo com doido. Tô fora. Obrigada pelos gemidos de prazer enquanto perdida no seu rabo, mas sinceramente ter DR sem ter o R é demais pra mim. Felicidades com o seu cuzão.

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